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FisioterapiaFisioterapia esportiva

A importância da fisioterapia esportiva na dança

By agosto 13, 2019 No Comments

A dança está entre as artes cênicas mais notáveis da história. Independentemente da modalidade, não há quem não se renda a um bom jogo de expressões e passos. Porém, nem tudo são flores. A rotina puxada de ensaios, intercalada com apresentações, exige que o dançarino tenha um bom preparo físico a fim evitar problemas sérios como lesões e fraturas.

Segundo o fisioterapeuta esportivo e diretor da Clínica Fisio & Forma, em Diadema, Kalil Zipperer,  o bailarino possui a mesma exigência muscular de um atleta de alto rendimento, portanto, precisa ter a musculatura preparada para executar saltos e movimentos repetitivos com velocidade e destreza. 

Na dança, a maior incidência de lesões se dá nos tornozelos, principalmente com quadros de entorse. Fraturas dos ossos dos pés e tendinites nessas regiões são também muito comuns, conforme Kalil. Desse modo, o especialista explica que a fisioterapia esportiva é primordial para impedir esses inconvenientes e, por fim, manter a qualidade de vida e performance do bailarino.

“A fisioterapia pode ser introduzida de duas formas nesses casos: a primeira, com uma abordagem preventiva, para avaliar e minimizar desequilíbrios musculares, além de corrigir a biomecânica do movimento do bailarino. Já a segunda é na recuperação da lesão, a fim de que o dançarino possa retomar sua rotina o quanto antes e não tenha novas recidivas”, diz Zipperer.  

Cias de Dança

Com anos de experiência no acompanhamento de bailarinos e, inclusive, de grandes companhias de dança, como a Companhia de Danças de Diadema, o fisioterapeuta da Fisio & Forma explica que o agravamento dessas lesões pode ser bastante prejudicial para o bailarino, por isso, aconselha que o acompanhamento preventivo seja iniciado o mais cedo possível. “Sendo assim, o bailarino deve sempre manter uma ótima qualidade muscular e flexibilidade”, complementa.

Para a bailarina da Companhia de Danças de Diadema, Carolini Piovani, a fisioterapia é uma aliada do bailarino atuante, pois age no tratamento e prevenção de doenças e lesões decorrentes de fraturas, má-formação ou vícios de postura. “Envolve técnicas de massagens, exercícios que restauram a capacidade física e Eletroterapia que ajudam na diminuição da dor intensa”, expõe.

De acordo com a dançarina e educadora física, o excesso de treinos sem planejamento é o verdadeiro vilão e pode desencadear problemas sérios, como fadiga muscular, falta de energia e cansaço extremo, ao ponto de aumentar riscos de quedas e descontrole da força na busca pela performance. “É necessário sempre recuperar a musculatura entre um treino e outro”, recomenda.

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