As doenças respiratórias

O Aumento das Doenças Respiratórias no Inverno

O inverno é a estação que traz uma série de desafios para a saúde, especialmente para as crianças. As doenças respiratórias tendem a aumentar significativamente durante essa época do ano, causando preocupação entre pais e pediatras.

Neste artigo, vamos ver as principais doenças respiratórias que afetam as crianças durante o inverno, os fatores que contribuem para seu aumento e dicas essenciais para os pais protegerem seus filhos.

Por que as doenças respiratórias aumentam no inverno?

O inverno cria um ambiente propício para a proliferação de vírus e bactérias que causam doenças respiratórias. As temperaturas mais baixas fazem com que as pessoas passem mais tempo em ambientes, facilitando a transmissão de patógenos. Além disso, o ar frio e seco pode irritar as vias respiratórias, tornando-as mais suscetíveis a infecções.

Outro fator importante é a diminuição da exposição ao sol, que reduz a produção de vitamina D no corpo. A vitamina D é essencial para fortalecer para o sistema imunológico. Sua deficiência pode enfraquecer as defesas naturais do corpo, aumentando a vulnerabilidade às infecções respiratórias.

Principais doenças respiratórias que afetam crianças no inverno

Doenças Respiratórias

1. Resfriado Comum: O resfriado é uma das doenças respiratórias mais frequentes entre as crianças durante o inverno. Causado por diversos tipos de vírus, ele provoca sintomas como coriza, espirros, tosse e dor de garganta. Embora seja geralmente leve, pode causar desconforto significativo e ausência escolar.

2. Gripe (Influenza): A gripe é uma infecção viral que pode ser mais grave que o resfriado comum. Os sintomas incluem febre alta, dores musculares, fadiga, tosse seca e dor de cabeça. Crianças pequenas, especialmente as menores de 5 anos, estão em maior risco de complicações graves, como pneumonia e bronquite.

3. Bronquite: A bronquite é a inflamação dos brônquios, que são os canais que levam o ar aos pulmões. A bronquite pode ser aguda ou crônica e é geralmente causada por infecções virais. Os sintomas incluem tosse persistente, produção de muco, falta de ar e chiado no peito.

4. Pneumonia: A pneumonia é uma infecção pulmonar grave que pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos. Crianças pequenas, especialmente aquelas com o sistema imunológico comprometido, são particularmente vulneráveis.

Os sintomas da pneumonia incluem febre alta, tosse com catarro, dificuldade para respirar, dor no peito e cansaço extremo. A pneumonia pode ser potencialmente perigosa se não tratada adequadamente, requerendo muitas vezes hospitalização e tratamento intensivo.

5. Bronquiolite: A bronquiolite é uma infecção das pequenas vias aéreas dos pulmões, geralmente causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR). Afeta principalmente bebês e crianças pequenas, levando a sintomas como tosse persistente, dificuldade para respirar e chiado no peito. Em casos graves, pode ser necessária hospitalização.

6. Asma: A asma é uma condição crônica que pode ser desencadeada ou agravada pelo ar frio e seco do inverno. Crianças asmáticas podem apresentar crises mais frequentes durante essa estação, caracterizadas por falta de ar, chiado no peito e tosse. A exposição a alérgenos como ácaros e mofo, também pode contribuir para o surgimento de crises.

7. Sinusite: A sinusite é a inflamação dos seios nasais, frequentemente resultante de infecções virais ou bacterianas. Os sintomas incluem congestão nasal, dor facial, dor de cabeça e secreção nasal espessa. A sinusite pode ser particularmente incômoda para as crianças, causando desconforto e dificuldades respiratórias.

8. Rinite: A rinite é a inflamação da mucosa nasal, que pode ser causada por infecções virais, como resfriados, ou por reações alérgicas a substâncias como poeira, pólen, ácaros e pelos de animais. Os sintomas incluem coriza, espirros, congestão nasal e coceira no nariz. A rinite pode ser particularmente desconfortável para as crianças e dificultar a respiração adequada.

10. COVID-19: A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, continua a ser uma preocupação, especialmente durante o inverno. Embora muitas crianças apresentem sintomas leves ou sejam assintomáticas, algumas podem desenvolver complicações graves, incluindo a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P). Os sintomas comuns incluem febre, tosse, dificuldade para respirar, perda de olfato e paladar, e sintomas gastrointestinais. Medidas preventivas como vacinação, uso de máscaras e higiene das mãos são essenciais para proteger as crianças e evitar a propagação do vírus.

Veja algumas Dicas para Prevenir as Doenças Respiratórias:

Ambientes fechados e pouco ventilados
No inverno, as famílias tendem a manter as janelas fechadas para preservar o calor, o que reduz a circulação de ar fresco e aumenta a concentração de patógenos no ambiente. É essencial garantir a ventilação adequada dos ambientes, mesmo nos dias mais frios, para diminuir o risco de infecções respiratórias.

Higiene e cuidados pessoais
Ensinar as crianças a lavarem as mãos regularmente é uma das medidas mais eficazes para prevenir doenças respiratórias. O uso de álcool em gel também pode ser útil quando a lavagem com água e sabão não é possível. Além disso, é importante que os pais incentivem seus filhos a evitar tocar o rosto, especialmente os olhos, nariz e boca.

Vacinação
A vacinação é uma ferramenta poderosa na prevenção de doenças respiratórias. A vacina contra a gripe é recomendada anualmente para todas as crianças a partir dos 6 meses de idade.

Manter o sistema imunológico forte
Manter a alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras e proteínas, ajuda a fortalecer o sistema imunológico das crianças. Além disso, garantir que as crianças tenham uma boa rotina de sono é fundamental para a saúde geral e a imunidade.

Quando procurar ajuda médica

Os pais devem estar atentos aos sinais e procurar ajuda médica sempre que as crianças apresentarem sintomas como apatia, febre alta persistente, dificuldade para respirar, chiado no peito.

Além disso, crianças com condições crônicas, como asma ou bronquite devem ter acompanhamento regular para garantir um plano de tratamento adequado.

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Sob coordenação de Kalil Zipperer, ampliou seu foco de atuação trazendo outras especialidades como: especialistas em acupuntura, nutrição, cardiologia, psiquiatria, pediatria e neuropediatria para oferecer uma abordagem integrativa.

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