A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença inflamatória crônica em que o sistema imunológico ataca o sistema nervoso central, causando lesões cerebrais e medulares.
Os sintomas da doença podem variar de acordo com a quantidade de danos e nervos atingidos. As ocorrências mais conhecidas são dores, fadigas, formigamento, dificuldades cognitivas, comprometimento da coordenação motora e, em quadros mais sérios, perda de movimentos.
A esclerose múltipla atinge cerca de 2,5 milhões de pessoas no mundo. Só no Brasil, estima-se que existam 40,000 casos da doença, segundo a última atualização da Federação Internacional de Esclerose Múltipla e Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2013. A pesquisa divulgado pelas organizações mostrou ainda que o número de casos no mundo aumentou de 2,1 milhões em 2008 para 2,3 milhões em 2013.
O papel da fisioterapia no tratamento
De acordo com o fisioterapeuta da clínica Fisio & Forma Kalil Zipperer, a fisioterapia é parte obrigatória do programa terapêutico do paciente com esclerose múltipla.
“Na fase inicial o tratamento com a fisioterapia retarda a evolução da doença, fazendo um trabalho de manutenção para que esse paciente consiga ter sua funcionalidade mais preservada. Também é realizado o trabalho de fisioterapia respiratória, para que, além das funções motoras, o paciente também tenha melhora da função respiratória”, explica.
Por ser uma doença neuro degenerativa sem cura, a esclerose múltipla tende a piorar com o passar do tempo e, por isso, precisa ser diagnosticada e tratada o quanto antes. No caso da esclerose múltipla, o diagnóstico adequado deve ser realizado com um médico neurologista, por meio de exame físico e histórico clínico do paciente.
Confira alguns fatores de risco
Predisposição genética
Fatores Ambientais
Infecções Virais
Baixos níveis de vitamina D
Tabagismo